TEATRO DE SOMBRAS (2019)

O conceito do livro como espaço arquitetônico, explorado no livro de artista Museu de Marionetes, é retomado no Teatro de Sombras. A investigação sobre as possibilidades materiais do formato se estendem para além da disposição do trabalho anterior. Nesta nova proposta buscou-se criar um objeto que permitisse um grau maior de interatividade, funcionando como um jogo que provoca o leitor- observador a explorar a obra para além da dinâmica sequencial de leitura e observação criando novas nuances por meio do jogo entre luz e sombra. Neste novo estudo a artista cria um paralelo entre o espaço do museu, que seria apenas expositivo, e o espaço do teatro que traz uma dinâmica de movimento, onde algo se desenrola diante do público e neste caso o espectador tem algo a descobrir por meio da sombra. A exploração das possibilidades trazidas pela materialidade do objeto livro, junto a imagens dos gestos das mãos, geram um espaço, um manual de imagens e ao mesmo tempo um jogo que carrega a poética da luz e sombra, do lúdico e do mistério.

Livro de artista de tipo Múltiplo (50 exemplares por tiragem)
Imagens apropriadas e modificadas a partir de coleção de domínio público, recortadas manualmente, encadernado manualmente pela artista, contém uma luva na capa e colofão em papel polén na parte interna. É ativado com uma fonte de luz direta (Lanterna) para projetar as sombras. Abertura: Formato starbook, ou quadro a quadro conforme é manuseado. Impressão: Jato de tinta pigmentada. Materiais: Papel Ap, Tecido estampado em preto e vermelho. Dimensões: Fechado - 9x7cm Aberto - 15x9,5cm.

MUSEU DE MARIONETES (2015)

O Livro de artista Museu de Marionetes retrata algumas das curiosas figuras do museu de Lubeck Alemanha. O projeto quanto livro foi desenvolvido em parceria com a artista Thyana Hacla. A forma escolhida transporta o espectador para uma arquitetura em forma de livro, um espetáculo de marionetes em forma circular. Museu de Marionetes esteve na exposição O que é um Livro? Resistências na Biblioteca Central da UFMG, vinculado ao evento de mesmo nome em 2016-2017 e na exposição do evento Cartografias da edição independente no Cefet-MG em 2019.

Livro de artista de tipo Múltiplo (50 exemplares por tiragem) Dimensões: 8x7,5cm
Encadernação: Starbook (2016)

[Esgotado]

Uma pequena publicação guardada em um pequeno espaço em forma de caixa de fósforos. Ao passar as páginas o personagem aos poucos se move saindo da publicação. Este livro de artista fala sobre o sentimento de inadequação, a sensação de não pertencer a um espaço, com um grande vazio ao redor. Este lugar onde só as vezes encontramos nosso estado de ser/estar, entrar e sair, isolamento e encontro. Grande pequenez da vida que nos leva a uma divertida reflexão.
Onde caibo às vezes esteve na exposição Mural digital de obras premonitórias - Sopa de Cuarentena em abril de 2020, nas páginas da Feira Paraguay de arte impresso - Buenos Aires/Argentina.

ONDE CAIBO AS VEZES (2019)

Material: Papel Marackesh/Kraft/AP - Impressão: Jato de tinta/titulo
datilografado. Dimensões: 5x3,4cm, 4cmx1,4cm.

Esgotado

O BIZARRO BORBOLETÁRIO BOTÂNICO (2016)

MEMÓRIA(2019)

A medida que o tempo passa as memórias vão “desbotando”, o que é simbolizado no Flipbook Memória por um retrato que muda de tonalidade e vai do claro ao escuro, em um jogo entre o apagamento dos contornos identificáveis da imagem pelo excesso de luz e excesso de sombra. Através desses dois extremos a mesma imagem ganha diferentes nuances ao passar as páginas. O apagamento e a nitidez da mesma imagem se dá pelo próprio movimento do passar das páginas. O livro de artista Memória foi lançado no estande da feira de arte impressa Tijuana, parte da programação do Baphoto em Buenos Aires em setembro de 2019.

Material: Papel AP - Impressão: Jato de tinta.
Dimensões: 10cmx7cm.

Disponível -

“Bizarro Borboletário Botânico” é uma coleção
de pequenas criaturas fantásticas. Um livreto
composto por fotografias de seres híbridos, que são montados por meio de colagens de plantas e insetos coletados nos caminhos do cotidiano. A recomposição das formas joga com a ficção e a realidade própria da recriação dos seres. O livro "Bizarro Borboletário Botánico" esteve na exposição de livro de artista "Algo que declarar" 10 años de Tijuana" durante a "feira de arte impressa Tijuana", como parte da programação do Baphoto em Buenos Aires em setembro de 2019. No dia 25/09 de 2020 inaugura a exposição online intitulada "Gracioso Gabinete de coleções inventadas".

Libro de artista 10X6,5(Edição completa - 2018)

Esgotado

VERBORRAGIA(2013)

Conjunto de textos sobre verborragia, ato ou mania de falar demais. Fazem parte de um estudo da artista sobre o tema que começou com a performance “sou verborrágica e acabo anêmica de sentido” - Onde a artista vomita fitas vermelhas de cetim com movimento de fala. O impresso explora a possibilidade de trabalhar com texto e imagem, pois assim como a fala compulsiva vira ruído, a escrita vira imagem.

Publicação de artista 8X10,5

Disponível -

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Disponível -

O erro escancara a instabilidade das coisas. O erro aponta caminhos. O erro não muda o curso natural das coisas, o erro é parte do curso natural das coisas. Errar não é humano. O erro é o que aproxima o humano de todas as coisas. O erro é desvio. O erro é bússola natural dos errantes. O erro é acaso. O erro muda o roteiro. O erro muda a rota.
Uma palavra escrita fora da norma é uma palavra errada. Mas como erro nada mais é que o desvio da norma e a possibilidade de fluidez da língua. A possibilidade de transformação da língua. Uma palavra de outra língua perdida desavisadamente no meio de um texto é um erro?
O sistema linguístico dos aparelhos eletrônicos traduzido simultaneamente é invisível. O que acontece se ao invés de traduzir simultaneamente a língua entendível por humanos, o aparelho eletrônico mostra sua própria língua? é um erro. O descontrole dos códigos numéricos e caracteres da impressora provocados por vírus é um erro. O chamado código Ascii se mostra. nos perguntamos, o que é isso? Isso é traduzível? Assim nasce o erro de tradução.

ERRO DE TRADUÇÃO (2021/2022)

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Circe Clingert

Circe Clingert

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Circe Clingert

Disponível -

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Thyana Hacla

A performance batizada de “Sou verborrágica e acabo anêmica de sentido” é uma metáfora sobre a fala compulsiva. A ânsia causada pelos verbos que escorrem, a verborragia é doença da mente inquieta. Despejando suas forças vitais pela boca, sangra até que a ausência de palavras seja fruto do desgaste do corpo. Vivemos no excesso da informação, acumulando em nós os barulhos do mundo, e muitas vezes a única saída é vomitar as palavras que nos entopem. O acúmulo das fitas vermelhas reforçam a idéia da perda de energia vital, o montante dos fios expelidos são imagem da hemorragia que tem como fim a anemia. A performance é ao mesmo tempo um alerta e uma meditação. Ela alerta sobre os excessos da fala e a perda de sentido, assim como a perda da energia vital, a expulsão dos barulhos dos verbos inquietos, silenciando a mente e limpando o corpo.

Performance apresentada durante a Deriva 7, no Centro Cultural UFMG, de 14/11 a 03/12 de 2013, e integrou a edição impressa Evocações da Arte Performática (2010 – 2013), promovida pela revista Performatus.

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GESTOS INVISÍVEIS(2020)

Circe Clingert

“Gestos invisíveis” foi inspirado na leitura do livro Signos, Símbolos e Mitos de Luc Benoist, a partir da ideia que “O gesto em si é coexistente com a vida e anterior em vários milhões de anos à fala, que mais não é do que uma modalidade posterior deste localizada na boca.” (Luc Benoist - Signos, símbolos e mitos -1975). A partir disso, a proposta foi explorar e figurar gestos de criação de imagem, somado aos gestos lúdicos de imitação de animais no jogo apresentado nas páginas do livreto. Sinalizando assim, dois gestos: O de criação das imagens na publicação e o de imitação das figuras animais por parte das crianças presentes nas ilustrações. As imagens foram criadas por meio de colagens e separação manual de cores, impressas por meio do recurso de fotocópia de uma impressora multifuncional em jato de tinta pigmentada. Dessa forma, a separação de cores imita o método utilizado em impressões de gravuras, que neste trabalho são reproduzidos em uma máquina digital.

“Gestos invisiveis” (2020) Livro de artista . impresso em xeroxgravura Medidas 14,5x10

Disponível -

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Thyana Hacla

Gracioso Gabinete de coleções inventadas (2020)

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Circe Clingert e Thyana Hacla

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Circe Clingert